Poema de Olavo Bilac Língua Portuguesa.
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac foi um jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro, considerado o principal representante do parnasianismo no país.
Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, Bilac era um ativo republicano e nacionalista.
Foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira.
Nasceu em 1865, no Rio de Janeiro.
Faleceu aos 53 anos, em 1918.
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Poema: Língua Portuguesa
Autor: Olavo Bilac
Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski
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Língua Portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
(Tarde, 1919)
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