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Foto do escritorJéssica Iancoski

Eugênio de Andrade - Último Poema | Poesia Portuguesa

Último Poema de Eugênio de Andrade.


Eugênio de Andrade, pseudônimo de José Fontinhas foi um poeta português, considerados um dos maiores contemporâneos.


Ele nasceu em 1923 e faleceu em 2005 de um transtorno neurológico.


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Eugênio de andrade ultimo poema
Último Poema (Poesia Portuguesa: Eugênio de Andrade/Toma Aí Um Poema)

Poeta: Eugênio de Andrade

Poema: Último Poema

Voz: Jéssica Iancoski | @Euiancoski


Último Poema


É Natal, nunca estive tão só.

Nem sequer neva como nos versos

do Pessoa ou nos bosques

da Nova Inglaterra.

Deixo os olhos correr

entre o fulgor dos cravos

e os dióspiros ardendo na sombra.

Quem assim tem o verão

dentro de casa

não devia queixar-se de estar só,

não devia.


– Eugénio de Andrade, em ‘Rente ao Dizer’.

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Último Poema (Poesia Portuguesa: Eugênio de Andrade/Toma Aí Um Poema)

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