Último Poema de Eugênio de Andrade.
Eugênio de Andrade, pseudônimo de José Fontinhas foi um poeta português, considerados um dos maiores contemporâneos.
Ele nasceu em 1923 e faleceu em 2005 de um transtorno neurológico.
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Poeta: Eugênio de Andrade
Poema: Último Poema
Voz: Jéssica Iancoski | @Euiancoski
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Último Poema
É Natal, nunca estive tão só.
Nem sequer neva como nos versos
do Pessoa ou nos bosques
da Nova Inglaterra.
Deixo os olhos correr
entre o fulgor dos cravos
e os dióspiros ardendo na sombra.
Quem assim tem o verão
dentro de casa
não devia queixar-se de estar só,
não devia.
– Eugénio de Andrade, em ‘Rente ao Dizer’.
Poema de Natal Declamado no YouTube =P
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