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Dylan Thomas - A Mão que Assina o Ato Assassina a Cidade | Literatura Universal

Poema de Dylan Thomas A Mão Que Assina O Ato Assassina A Cidade.


Dylan Marlais Thomas foi um poeta galês. Ao contrário de seus contemporâneos, Thomas Stearns Eliot e W.H. Auden, Thomas não estava preocupado com a exibição de temas de questões sociais e intelectuais, e sua escrita, com o seu lirismo intenso e altamente carregada emoção, tem mais em comum com a tradição romântica. Ele arrebatava platéias com sua voz grave ao ler seus versos em teatros e universidades. Nasceu em 1914 e faleceu em 1953.


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Poema de Dylan Thomas a mão que assina o ato
A Mão Que Assina O Ato Assassina A Cidade (Literatura Universal: Dylan Thomas/Toma Aí Um Poema)

Poema: A Mão que Assina o Ato Assassina a Cidade

Tradução: Augusto de Campos

Poeta: Dylan Thomas

Voz: Jéssica Iancoski | @euiancoski


A Mão que Assina o Ato Assassina a Cidade


A mão que assina o ato assassina a cidade.

Cinco dedos reais taxam o ar – é a lei.

Cevam o morticínio e ceifam um país;

Os cinco reis que dão cabo de um rei.


A mão que manda mana de um ombro em declínio,

Cãibras deduram nós nos dedos que a cal cala.

Penas de ganso firmam o assassínio

Que pôs fim a uma fala.

A mão que assina o pacto traz a peste,

Praga e devastação, o gafanhoto e a fome;

Grande é a mão que pesa sobre o homem

Ao rabisco de um nome.

Os cinco reis contam os mortos mas não curam

A crosta da ferida e o rosto já sem cor.

A mão rege a clemência como a outra os céus.

Mãos não têm lágrimas a expor.

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A Mão Que Assina O Ato Assassina A Cidade (Literatura Universal: Dylan Thomas/Toma Aí Um Poema)

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