Poema de Carlos Silveira À Margem da Vida.
Carlos Silveira é Poeta, filho de nordestinos, natural de São Paulo - Capital.
Começou a escrever textos curtos e em 1998 estreou na poesia compondo seus primeiros versos.
Depois de uma longa pausa voltou a escrever em 2014.
Faz fanzines e distribuí nos saraus e no transporte coletivos.
Publicou seu primeiro livro em 2017 – Amor e asfalto e lama – A Poesia Urbana de Carlos Silveira – Editora Academia Periférica de Letras.
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Poema: À Margem da Vida
Autor: Carlos Silveira | Blog
Voz: Moema Andreia
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À Margem da Vida
À margem da vida
Na altura de alguns anos
Percorri muitas estradas e
Mergulhei oceanos, feitos de prazer
Silenciei quando quis gritar
Gritei, quando era pra fazer silêncio
Senti vontade de matar, Mas também desejei morrer
Mas sempre a vida falou mais forte
Amei de verdade, pois amor não se finge
Gozei tanto a vida, e brinquei com a morte
Sonhei tanto, que consumia a realidade
Fui tudo, não sou nada
Busquei a liberdade, em coisas que me prendiam,
em jaulas difíceis de fugir, e quando tinha a liberdade
não sabia para onde ir
Perambulava feito um animal domestico,
depois de perder o dono
Hoje feito um algoz caço palavras, em noites sem dormir
E as condeno a ficarem prezas em poemas amadores,
em rascunhos impublicáveis que só serão lidos após
me desprender e libertar-me dos pecados.
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