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Foto do escritorJéssica Iancoski

A Lenda do Poraquê - Jéssica Iancoski | Lenda Indígena

Lenda indígena do Poraquê, presente no folclore do Amapá, na versão de Jéssica Iancoski.

A história infantil em áudio foi gravada para o Podcast Infantil Jejéqui Lê.


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a lenda do poraquê peixe eletrico
A Lenda do Poraquê (Folclore Indígena: Jéssica Iancoski/Jejéqui Lê)

História infantil em áudio: A Lenda do Poraquê


Há muito e muito tempo, às margens do Rio Amazonas existia uma aldeia indígena e nela vivia o Poraquê, um valente guerreiro, caçador por excelência e muito forte.


Poraquê era tão bom caçador que era sempre ele que voltava com o maior animal, depois das caças. Entretanto, a motivação dele nem sempre era genuína, porque Poraquê era muito ambicioso.


Ele pensava:


— Para mim não basta ser o melhor no arco e flecha, ser o mais forte, o mais rápido e nem o com mais destreza para o combate. Eu não quero apenas ser o melhor guerreiro da minha aldeia, eu quero ser o melhor guerreiro que já passou pela Terra!


Então, Poraquê começou a tentar o impossível: ele tentou dominar o fogo, mas toda a sua força não valia nada diante das chamas; depois, tentou dominar os rios, mas ele nada podia contra as pororocas.


E mesmo derrotado duas vezes, ele quis tentar uma terceira.


— Eu não pude dominar o fogo e nem as águas, mas quem sabe eu consigo com os trovões? — Poraquê se perguntava.


Então, lá foi ele.


E no primeiro pé de vento que notou, Poraquê tentou subir, para tomar um relâmpago para si.


E não é que o guerreiro conseguiu!


— Agora que possuo um trovão, já sei o que farei com ele! Uma borduna, com a qual poderei lançar raios!


E Tupã, o Deus dos Trovões, vendo tudo aquilo, ficou muito irritado! Como assim Poraquê também dominava os relâmpagos agora? Isso era inadmissível!


Por isso, Tupã tomou suas providências.


E em determinado momento, uma outra comunidade indígena atacou a aldeia de Poraquê.


A guerra durou vários dias e só terminou porque Poraquê com a sua borduna de raios, destruiu vários inimigos.


E quando tudo já tinha terminado, o guerreiro notou que a sua arma estava suja e decidiu lavá-la no rio.


Quando ele foi até lá...


— CABUMMMMMMM!


Tupã aproveitou para dar a lição em Poraquê: o Deus lançou um trovão na água e

transformou o guerreiro em um peixe que dispara raios para se proteger quando é atacado, tal como fazia ele com a sua borduna!


E foi assim que surgiu o Poraquê, o peixe elétrico!


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