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Foto do escritorJéssica Iancoski

A Festa no Céu - Jéssica Iancoski | Lenda do Folclore Brasileiro

Lenda do folclore brasileiro A Festa no Céu na versão de Jéssica Iancoski.


A história infantil em áudio foi gravada para o Podcast Infantil Jejéqui Lê.


Conta sobre como um sapo fez para ir em uma festa no céu, mesmo não sabendo voar!

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A Festa No Céu folclore brasileiro
A Festa No Céu (Folclore Brasileiro: Jéssica Iancoski/Toma Aí Um Poema)

História infantil em áudio: A Festa no Céu


Certa vez, as aves resolveram dar uma festa no céu e como os pássaros gostavam muito de falar, a notícia não demorou nadinha para se espalhar entre todos os outros animais.


Enquanto as aves estavam animadíssimas com esse evento, os outros animais estavam muito chateados e sentindo muita inveja porque não sabiam voar, e logo, não conseguiriam chegar até a festa.


Mas o Sapo cismou que iria até a festa e mesmo sem saber voar não se deixou abalar.


Os dias iam passando, a festa ia se aproximando e, enquanto as aves ficaram comentando da festa, o Sapo pensava em um plano…


— Irei acompanhada da Arara mais colorida — falava uma ave.


— Eu irei pedir para dançar com um Tangará, eles são ótimos dançarinos — dizia outra.


— Fiquei sabendo que o Urubu vai tocar a viola na festa!


Então, o Sapo finalmente teve uma ideia.


Horas antes da festa, o Sapo procurou o Urubu, como quem não quer nada e bateram um papo breve.


O Sapo falou:


— E ai, amigo Urubu! Te vejo na festa hoje? Fiquei sabendo que você irá tocar...


— Ah, sou ótimo com violas, se você conseguir chegar, a gente se vê…


— Não se preocupe comigo, nos vemos lá, vou indo nessa, tenho que me arrumar.


Os dois se despediram.


E quando o Urubu virou as costas por um segundinho, o Sapo pulou para dentro da viola.


Quando chegou a hora da festa, o Urubu pegou a viola e saiu voando em direção ao céu.

VOILÁ!


O Sapo ficou quietinho lá dentro, só esperando a oportunidade perfeita para saltar para fora e aproveitar a festa.


E quando ninguém estava olhando, ele saiu e apareceu.


Todas as aves ficaram impressionadas e sempre que alguém perguntava como ele tinha feito para chegar, o Sapo desconversava.


Assim, todas as aves e o Sapo aproveitaram a festa: comeram, dançaram, cantaram, ouviram o Uburu tocar… Foi um festão…


Então, um pouco antes de ir embora, o Sapo procurou a viola e saltou para dentro dela, sem que ninguém percebesse de novo. VOILÁ!


O Urubu demorou um pouco para querer ir embora, e o Sapo, que estava cansado, acabou dormindo dentro do instrumento.


E só quando já estava quase amanhecendo, o Urubu quis voltar.


Então, pegou a viola e ia indo.


Lá pelas tantas ouviu um barulho que vinha de dentro da viola “ZZZ...zZzzz.zZZZzz”.


E, percebendo que tinha algo errado, resolveu chacoalhar o instrumento.


E lá do alto, virou a viola e o Sapo, que acordou aos berros quando já estava caindo!


O Sapo ainda tentou voar, mas, como sapo não voa, se esborrachou todinho no chão.


PLEEFFTT!


A queda foi impressionante, mas o mais impressionante foi que o Sapo não morreu!


E é por isso que os sapos são como são: com a boca enorme de tanto gritar, os olhos esbugalhados do pavor da queda e o corpo todo amassado, cheio de dobras e manchas por terem se esborrachado no chão.


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